Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 173
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00085523, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534137

ABSTRACT

Resumo: Este estudo avaliou a associação do peso ao nascer, idade gestacional e crescimento intrauterino com a densidade mineral óssea (DMO) aos 22 e 30 anos, nas coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A DMO foi medida por absorciometria por raios X com dupla energia (DXA), a associação foi avaliada usando análise de variância e a regressão linear múltipla para o controle de confundimento por: sexo, renda familiar ao nascer, tabagismo materno na gestação, escolaridade materna, cor da pele materna e índice de massa corporal pré-gestacional. Foi testado se a gordura corporal na vida adulta era mediadora da associação analisada, por meio da G-computation Formula. Foram avaliados 6.803 participantes das coortes de 1982 e 1993, aos 30 e 22 anos, respectivamente. O peso ao nascer teve associação com a DMO em todos os sítios, com maior diferença no colo femoral. Os nascidos com menos de 2.000g apresentaram, em média, -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO no colo femoral em comparação àqueles com mais de 3.500g. Aqueles com escore-z de crescimento intrauterino com pelo menos 1,28 desvio padrão abaixo da média apresentaram, em média, -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO na coluna lombar, em relação aos com escore-z acima da média. A análise de mediação mostrou que gordura corporal na idade adulta não mediou a associação. As condições de nascimento foram associadas com a densidade mineral óssea na vida adulta, e a identificação dos fatores precoces relacionados à perda de DMO é essencial devido à inversão demográfica em progresso em países de média e baixa renda.


Abstract: This study assessed the association of birth weight, gestational age, and intrauterine growth with bone mineral density (BMD) at 22 and 30 years of age in the 1982 and 1993 birth cohorts in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. BMD was measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and the association was assessed using analysis of variance. Multiple linear regression was used to control for confounding factors: sex; household income at birth; maternal smoking during pregnancy; maternal schooling; maternal ethnicity/skin color; and pre-pregnancy body mass index. The study tested whether body fat in adulthood was a mediator of the association analyzed, using the G-computation Formula. A total of 6,803 participants from the 1982 and 1993 cohorts were evaluated at 30 and 22 years of age, respectively. Birth weight was associated with BMD at all sites, with a greater difference at the femoral neck. Individuals born weighing less than 2,000g had on average -0.036g/cm2 (95%CI: -0.064; -0.008) of BMD in the femoral neck than individuals weighing more than 3,500g. Individuals with an intrauterine growth z-score at least 1.28 standard deviation below the mean had an average of -0.013g/cm2 (95%CI: -0.024; -0.002) of BMD in the lumbar spine compared with individuals with an above-average z-score. The mediation analysis showed that body fat in adulthood did not mediate the association. Birth conditions have been associated with BMD in adulthood and the identification of early factors related to bone loss is essential due to the demographic inversion that has been taking place in low- and middle-income countries.


Resumen: Este estudio evaluó la asociación del peso al nacer, la edad gestacional y el crecimiento intrauterino con la densidad mineral ósea (DMO) a los 22 y 30 años de edad, en las Cohortes de Nacimiento de 1982 y 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. La DMO se midió mediante absorciometría de rayos X de doble emisión (DXA), y la asociación se evaluó mediante ANOVA y regresión lineal múltiple para controlar la confusión por sexo, ingresos familiares al nacer, tabaquismo materno durante el embarazo, escolaridad materna, color de piel materno e índice de masa corporal antes del embarazo. Se comprobó si la grasa corporal en la edad adulta era un mediador de la asociación analizada, utilizando G-computation Formula. Se evaluaron 6.803 participantes de las cohortes 82 y 93, de 30 y 22 años, respectivamente. El peso al nacer se asoció con la DMO en todos los sitios, con la mayor diferencia en el cuello femoral. Los nacidos con un peso inferior a 2.000g tuvieron una media de -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO en el cuello femoral, que aquellos con más de 3.500g. Aquellos con una puntuación z de crecimiento intrauterino de al menos 1,28 desviaciones estándar por debajo de la media presentaron un promedio de -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO en la columna lumbar, con relación a aquellos con un puntaje z superior a la media. El análisis de mediación mostró que la grasa corporal en la edad adulta no medió la asociación. Las condiciones de nacimiento se asociaron con la DMO en la edad adulta, y la identificación temprana de factores relacionados con la pérdida de DMO es esencial debido a la inversión demográfica que ha estado ocurriendo en los países de ingresos medios y bajos.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(6): e00215522, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550188

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to assess the association of birth conditions, nutritional status, and childhood growth with cardiometabolic risk factors at 30 years of age. We also evaluated whether body mass index (BMI) at 30 years mediated the association of weight gain in childhood with cardiometabolic risk factors. This is a prospective cohort study that included all live births in 1982 in hospitals in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, whose families lived in the urban area. Mothers were interviewed at birth, and participants were followed at different ages. For our analyses, we used data on weight and height collected at birth, 2 and 4 years and cardiovascular risk factors at 30 years. Multiple linear regressions were performed to obtain adjusted coefficients and G-formula for mediation analysis. Relative weight gain in childhood, despite the age, was positively related to mean arterial pressure, whereas relative weight gain in late childhood was positively associated with carotid intima-media thickness, pulse wave velocity, triglycerides, non-HDL cholesterol, plasma glucose, and C-reactive protein. BMI in adulthood captured the total effect of relative weight gain in the period between 2 and 4 years on carotid intima-media thickness, triglycerides, non-HDL cholesterol, and C-reactive protein. Our findings reinforce the evidence that rapid relative weight gain after 2 years of age may have long-term consequences on the risk of metabolic and cardiovascular disorders.


Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação das condições de nascimento, do estado nutricional e do crescimento infantil com fatores de risco cardiometabólicos aos 30 anos de idade. Também foi verificado se o índice de massa corporal (IMC) aos 30 anos mediava a associação entre o ganho de peso na infância e fatores de risco cardiometabólicos. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que incluiu todos os nascidos vivos em 1982 em hospitais da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, residentes da área urbana. As mães foram entrevistadas no parto e os participantes foram acompanhados em diferentes idades. Para as análises, foram utilizados os dados de peso e altura coletados no nascimento e aos 2 e 4 anos de idade e fatores de risco cardiovascular aos 30 anos. Regressões lineares múltiplas foram realizadas para a obtenção de coeficientes ajustados e G-fórmula para a análise de mediação. O ganho de peso relativo na infância, apesar da idade, está positivamente associado à pressão arterial média, enquanto o ganho de peso relativo tardio na infância está positivamente associado à espessura médio-intimal da artéria carótida, à velocidade da onda de pulso, aos triglicerídeos, ao colesterol não-HDL, à glicose plasmática e à proteína C reativa. O IMC na idade adulta capturou o efeito total do ganho de peso relativo entre 2 e 4 anos sobre a espessura médio-intimal da carótida, os triglicerídeos, o colesterol não-HDL e a proteína C reativa. Estes achados reforçam a evidência de que o rápido ganho de peso relativo após os 2 anos de idade pode ter consequências a longo prazo sobre o risco de distúrbios metabólicos e cardiovasculares.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación de las condiciones de nacimiento, estado nutricional y crecimiento infantil con factores de riesgo cardiometabólico a los 30 años de edad. También se verificó si el índice de masa corporal (IMC) a los 30 años mediaba la asociación entre el aumento de peso infantil y los factores de riesgo cardiometabólicos. Se trata de un estudio de cohorte prospectivo que incluyó todos los nacidos vivos en 1982 en hospitales de la ciudad de Pelotas, estado de Río Grande del Sur, Brasil, residentes del área urbana. Las madres fueron entrevistadas en el momento del parto y los participantes fueron seguidos a diferentes edades. Para los análisis, utilizamos los datos de peso y altura recopilados al nacer y a los 2 y 4 años de edad y los factores de riesgo cardiovascular a los 30 años. Se realizaron regresiones lineales múltiples para obtener coeficientes ajustados y la G-fórmula para el análisis de mediación. El aumento de peso relativo en la infancia, a pesar de la edad, se asocia positivamente con la presión arterial media, mientras que el aumento de peso relativo en la infancia tardía se asocia positivamente con el espesor de la íntima-media de la arteria carotídea, la velocidad de la onda del pulso, los triglicéridos, el colesterol no HDL, la glucosa plasmática y la proteína C reactiva. El IMC en adultos capturó el efecto completo del aumento de peso relativo a los 2 y 4 años sobre el espesor de la íntima-media carotídea, los triglicéridos, el colesterol no HDL y la proteína C reactiva. Estos hallazgos refuerzan la evidencia de que el rápido aumento de peso relativo después de los 2 años puede tener consecuencias a largo plazo sobre el riesgo de trastornos metabólicos y cardiovasculares.

3.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 47, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1450389

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Measure the prevalence of use of dental services in the previous year and associated factors among 31-year-old adults from a birth cohort of 1982. METHODS This is a cross-sectional study that analyzed a birth cohort of 1982 from the city of Pelotas. In 1997, a systematic sample of 27% of the city's census sectors was defined and all households in these sectors were visited, where 1,076 15-year-old adolescents were interviewed. For the oral health studies, 900 of these individuals were randomly selected and followed up at 24 and 31 years of age. The study used data collected from 523 individuals in 2013 (at 31 years old). The outcome was visit to the dentist (use of dental services) in the previous year. Demographic factors (sex), socioeconomic factors (income, education), and oral health factors (reason and type of service, self-perception of oral health, dental pain and caries experience - DMFT) were used as independent variables. Prevalence ratios were estimated using Poisson regression. RESULTS The prevalence of use of dental services in the previous year was 55.3% (95%CI: 51.0-59.5%). In the adjusted analysis, the reason and type of service, self-perception of oral health, and DMFT were associated with the outcome. A stronger association was found with use of dental services in individuals who visited for prevention and used the private service, who were satisfied with their oral health, and who had more caries experiences. CONCLUSION 55.3% of the cohort sample used dental services in the previous year. Individuals who visited the dentist of private service for preventive reasons, who were very satisfied with their oral health, used these services in a higher proportion. In addition, a higher DMFT index also led to higher use of services.


RESUMO OBJETIVO Mensurar a prevalência de uso de serviços odontológicos no último ano e os fatores associados em adultos de 31 anos pertencentes à coorte de nascimentos de 1982. MÉTODOS Estudo transversal, aninhado na coorte de nascimentos de Pelotas de 1982. Em 1997, uma amostra sistemática de 27% dos setores censitários da cidade foi realizada e todos os domicílios desses setores foram visitados, onde 1.076 adolescentes de 15 anos foram entrevistados. Para os estudos de saúde bucal foram sorteados aleatoriamente 900 desses indivíduos, que foram acompanhados também aos 24 e 31 anos. O estudo utilizou dados coletados de 523 indivíduos em 2013 (aos 31 anos). O desfecho foi a ida ao dentista (uso do serviço) no último ano. Fatores demográficos, (sexo), socioeconômicos (renda, escolaridade) e de saúde bucal (motivo e tipo de serviço da consulta, autopercepção de saúde bucal, dor e experiência de cárie - CPOD) foram utilizados como variáveis independentes. As razões de prevalência foram estimadas usando a regressão de Poisson. RESULTADOS A prevalência de uso de serviços odontológicos no último ano foi de 55,3% (IC95%: 51,0 -59,5%). Na análise ajustada, o motivo e tipo de serviço da consulta, a autopercepção de saúde bucal e o CPOD foram associados ao desfecho. Foi encontrada maior associação com a utilização de serviços odontológicos em indivíduos que visitaram por prevenção e usaram o serviço privado, satisfeitos com a sua saúde bucal e que tinham maior experiência de cárie. CONCLUSÃO 55,3% da amostra da coorte utilizaram os seviços odontológicos no último ano. Os indivíduos que visitaram o dentista por motivo preventivo, em consulta privada, que estavam muito satisfeitos ou satisfeitos com sua saúde bucal utilizaram em maior proporção esses serviços. Além disso, o maior índice de CPOD também levou ao maior uso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cross-Sectional Studies , Dental Care , Adult , Dental Health Services , Healthcare Disparities
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00138122, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513903

ABSTRACT

Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto.


This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD.


El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos.

5.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 21: e02470231, 2023. tab, mapas, il. color
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1530568

ABSTRACT

RESUMO: O artigo analisa modos de vida e organização do trabalho de agentes comunitários de saúde que atuam em comunidades rurais atendidas por Unidade Básica de Saúde Fluvial, no município de Manaus. Foram investigados atividades e desafios cotidianos desses profissionais, interação com as famílias atendidas, vínculos com as comunidades e com o ambiente natural. Pesquisa qualitativa exploratória realizada em 17 comunidades rurais ribeirinhas distribuídas na margem esquerda do Rio Negro, ao longo de 190 quilômetros. A coleta de dados em 2021 e 2022 abrangeu entrevista semiestruturada, questões escalonadas de apego ao lugar e observação participante da atuação dos agentes comunitários de saúde. Os resultados mostraram que a qualificação dos agentes atende às principais demandas do trabalho cotidiano em meio rural. O tempo de experiência mostrou-se relevante no cargo, indicando robusto conhecimento da natureza e apego ao lugar/comunidade, estabelecido por vínculos de parentesco, identificação e conhecimento do ambiente natural. Eles reconstroem práticas intersetoriais, priorizando intervenções associadas aos determinantes sociais, micropolíticos e culturais do processo saúde-doença e à participação na vida comunal em domicílios acessados exclusivamente por deslocamento fluvial e espalhados num vasto território. O trabalho administrativo intramuros foi interpretado como desvio de função e afastamento das interações cotidianas nos domicílios gerando insatisfação e desmotivação desses trabalhadores.


ABSTRACT: The article analyzes ways of life and organization of work of community health workers working in rural communities served by Basic Fluvial Health Unit, in the city of Manau, Brazil. Daily activities and challenges of these professionals were investigated, interaction with the families served, links with the communities and with the natural environment. Exploratory qualitative research conducted in 17 rural riverside communities distributed on the left bank of Rio Negro, along 190 kilometers. Data collection in 2021 and 2022 covered semi-structured interviews, staggered issues of attachment to the place and participant observation of the performance of community health workers. The results showed that the qualification of these workers meets the main demands of daily work in rural areas. The time of experience was relevant in the position, indicating robust knowledge of nature and attachment to the place/community, established by kinship links, identification and knowledge of the natural environment. They rebuild intersectoral practices, prioritizing interventions associated with social, micropolitical and cultural determinants of the health-disease process and participation in communal life in households accessed exclusively by river displacement and spread across a vast territory. The intramural administrative work was interpreted as deviation of function and removal of daily interactions in households, generating dissatisfaction and demotivation of these workers.


RESUMEN: El artículo analiza las formas de vida y organización del trabajo de los agentes comunitarios de salud que trabajan en comunidades rurales atendidas por la Unidad Básica de Salud Fluvial, en la ciudad de Manaus, Brasil. Se investigaron las actividades cotidianas y los desafíos de estos profesionales, la interacción con las familias atendidas, los vínculos con las comunidades y con el entorno natural. Investigación cualitativa exploratoria realizada en 17 comunidades ribereñas rurales distribuidas en la margen izquierda del Río Negro, a lo largo de 190 kilómetros. La recolección de datos en 2021 y 2022 abarcó entrevistas semiestructuradas, temas escalonados de apego al lugar y observación participante del desempeño de los agentes comunitarios de salud. Los resultados mostraron que la calificación de los agentes cumple con las principales demandas del trabajo diario en las zonas rurales. El tiempo de experiencia fue relevante en la posición, indicando un sólido conocimiento de la naturaleza y el apego al lugar/comunidad, establecido por vínculos de parentesco, identificación y conocimiento del medio natural. Reconstruyen las prácticas intersectoriales, priorizando las intervenciones asociadas a los determinantes sociales, micropolíticos y culturales del proceso salud-enfermedad y la participación en la vida comunal en los hogares a los que se accede exclusivamente por desplazamiento fluvial y que se extienden por un vasto territorio. El trabajo administrativo intramuros fue interpretado como desviación de función y eliminación de interacciones diarias en los hogares, generando insatisfacción y desmotivación de estos trabajadores.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Health Centers , Rural Health , Family Practice
6.
Interface (Botucatu, Online) ; 27: e220194, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405362

ABSTRACT

O estudo analisou o processo de trabalho do apoiador institucional ao atendimento ofertado em Unidade Básica de Saúde Fluvial. Neste estudo qualitativo, foi entrevistada 100% da equipe de gestão das unidades móveis fluviais que atendem à população rural residente entre Manaus e Novo Airão. Resultados evidenciaram baixa institucionalidade do trabalho de apoiador, em paralelo à importância da imersão nas atividades itinerantes desenvolvidas no meio rural e à centralidade do trabalho vivo cotidianamente realizado. A carência de suporte administrativo às atividades da unidade fluvial obriga o apoiador a desenvolver amplo leque de ações logísticas, requeridas pelo regime de trabalho itinerante rural. Práticas verticalizadas de tomada de decisão e restrições de investimento em infraestrutura e logística fragilizam a interveniência do apoiador e das equipes multiprofissionais, em que pese a contribuição delas à extensão de cobertura provida pelas unidades móveis fluviais rurais.(AU)


This study analysed work processes of the institutional supporter to the care services delivered by a mobile river clinic. We conducted a qualitive study using interviews with all members of the mobile river unit management team, which provides care services to the rural population between Manaus and Novo Airão. The findings show a low level of institutionalization of the work of supporters, the importance of immersion in the mobile activities developed in rural areas, and the centrality of daily living work. The lack of administrative support for the activities of the river unit means that the supporter has to develop a wide range of logistical actions required under the mobile rural work routine. Vertical decision-making and underfunding of infra-structure and logistics weaken the interventions of the supporter and multiprofessional teams, despite their contribution to the extent of coverage provided by mobile river units.(AU)


El estudio analizó el proceso de trabajo del apoyador institucional a la atención ofrecida en unidad básica fluvial de salud de la familia. Estudio cualitativo, se entrevistó al 100% del equipo de gestión de las unidades móviles fluviales que atienden a la población residente entre Manaus y Novo Airão. Los resultados mostraron una baja institucionalidad del trabajo de apoyador, en paralelo con la importancia de la inmersión en las actividades itinerantes desarrolladas en el medio rural y la centralidad del trabajo vivo cotidianamente realizado. La falta de apoyo administrativo a las actividades de la unidad fluvial obliga al apoyador a desarrollar una amplia gama de acciones logísticas, requeridas por el régimen de trabajo itinerante rural. Las prácticas verticalizadas de toma de decisiones y restricciones de inversión en infraestructura y logística fragilizan la intervención del apoyador y de los equipos multiprofesionales, a pesar de la contribución que realizan para la ampliación de la cobertura proporcionada por las unidades móviles fluviales rurales.(AU)

7.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 27: 1-9, fev. 2022. tab, fig
Article in English | LILACS | ID: biblio-1418208

ABSTRACT

Physical activity (PA) and inflammation influence bone density through multiple physiological mechanisms, but current evidence is not robust on the structure mediating these relationships. There-fore, the aim of this study was to investigate the associations of PA, and serum interleukin-6 (IL-6) on bone density. Cross-sectional analysis in the Pelotas (Brazil) 1982 Birth Cohort with participants aged 30-years old. PA was objectively measured by accelerometry. Bone mineral density (g/cm2) was evaluated for the lumbar spine and femoral neck using dual-energy X-ray absorptiometry. Crude and adjusted linear regressions and mediation analyses were performed. In both sexes, the overall PA was positively associated with femoral neck bone density, but not lumbar spine. For men, the mean of femoral neck were 0.027, 0.042, and 0.032 higher in the second, third, and fourth quartiles, respectively, compared to the first quartile (reference). Among women, higher bone density values were found in the third (0.021) and fourth (0.027) quartiles of overall PA compared to the lowest quartile. Among females, moderate-to-vigorous intensity physical activity presented a positive rela-tionship with all sites of bone density. The indirect effect through IL-6 was not significant. Physical activity was associated with gains in bone density. The findings reinforce recommendations for PA in adulthood to promote bone health


A atividade física (AF) e a inflamação influenciam a densidade óssea através de múltiplos mecanismos fisiológicos, mas a atual evidência não é robusta sobre a estrutura de mediação dessas relações. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar as associações de AF e interleucina-6 sérica (IL-6) na densidade óssea. Análise transversal na Coorte de Nascimentos de 1982 Pelotas (Brasil) em participantes com 30 anos de idade. AF foi medida objetivamente por acelerometria. Densidade mineral óssea (g/cm2) foi avaliada para a coluna lombar e colo do fêmur usando absorciometria de raios-X de dupla energia. Foram realizadas regressões lineares brutas e ajustadas e análises de mediação. Em ambos os sexos, a AF total foi positivamente associada à densidade óssea do colo do fêmur, mas não à coluna lombar. Para os homens, as médias do colo do fêmur foram 0,027, 0,042 e 0,032 maiores no segundo, terceiro e quarto quartis, respectivamente, em relação ao primeiro quartil (referência). Entre as mulheres, os maiores valores de densidade óssea foram encontrados no terceiro (0,021) e quarto (0,027) quartis de AF total em comparação ao quartil mais baixo. No sexo feminino, a atividade física de intensidade moderada a vigorosa apresentou relação positiva com todos os locais de densidade óssea. O efeito indireto através da IL-6 não foi significativo. A atividade física foi associada a ganhos de densidade óssea. Os achados reforçam recomendações de AF na idade adulta para promover a saúde óssea


Subject(s)
Body Composition , Epidemiology , Accelerometry
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00194121, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374826

ABSTRACT

We aimed to assess the proportion of the population in 133 Brazilian municipalities who - from March to August 2020 - had a health problem but failed to seek care or failed to attend to a health service for routine appointment or examination. We conducted a household survey from August 24-27 in 133 Brazilian cities by asking the subjects if, since the beginning of the COVID-19 pandemic in March 2020, they had suffered from a health problem but did not seek care or failed to attend to a routine or screening examination. Poisson regression was used for the analyses. We interviewed 33,250 subjects and 11.8% (95%CI: 11.4-12.1) reported that, since March 2020, they failed to seek care despite being ill, 17.3% (95%CI: 16.9-17.7) failed to attend to a routine or screening examination and 23.9% (95%CI: 23.4-24.4) reported one or both outcomes. Health service closure and fear of the COVID-19 infection were the main reasons for not seeking care. Women and the poorest were more likely to not look for a health service, despite having a health problem or a scheduled routine appointment. On the other hand, those subjects who self-identified as white were less likely to not look for a health service. The COVID-19 pandemic is more critical for the indigenous people and the poorest, and these people are also more likely to not seek care for other health conditions during the pandemic.


O estudo teve como objetivo avaliar a proporção da população de 133 cidades brasileiras que apresentou algum problema de saúde entre março e agosto de 2020, mas que deixou de procurar atendimento, ou que deixou de buscar um serviço de saúde para consultas ou exames de rotina. Foram realizadas entrevistas domiciliares entre 24 e 27 de agosto de 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Perguntava-se aos indivíduos se, desde o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020, haviam sofrido algum problema de saúde mais não haviam procurado atendimento, ou se haviam deixado de realizar consultas ou exames de rotina. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Foram entrevistados 33.250 indivíduos, entre os quais 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) relataram que desde março de 2020 haviam deixado de procurar atendimento apesar de estarem doentes, 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) haviam deixado de comparecer a consultas de rotina ou triagem e 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) relataram um ou ambos os desfechos. O fechamento dos serviços de saúde e o medo da infecção pelo SARS-CoV-2 foram os principais motivos para não buscar atendimento. As mulheres e os indivíduos com menor nível socioeconômico mostraram maior probabilidade de não procurarem serviços de saúde em caso de doença, ou de faltar a consultas de rotina previamente agendadas. Por outro lado, indivíduos que se identificavam como brancos eram menos propensos a deixar de procurar os serviços de saúde. A pandemia da COVID-19 está afetando mais duramente os indígenas e as pessoas com menor nível socioeconômico, que também são mais propensos a deixar de procurar atendimento para outras condições de saúde durante a pandemia.


Se realizó un estudio con el fin de evaluar la proporción de población en 133 ciudades brasileñas que -de marzo a agosto 2020- tuvieron un problema de salud, pero no consiguieron buscar cuidados, o presentarse en un servicio de salud para consultas de rutina o exámenes. Se llevó a cabo una encuesta domiciliaria entre el 24 y 27 de agosto en 133 áreas urbanas brasileñas. A los encuestados se les preguntó si, desde el principio de la pandemia de COVID-19 en marzo de 2020, habían sufrido algún problema de salud, pero no habían buscado asistencia, o no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o de exploración. Se utilizó una regresión de Poisson para los análisis. Se entrevistó a 33.250 individuos, y un 11,8% (IC95%: 11,4-12,1) informaron que desde marzo de 2020 no consiguieron buscar asistencia, a pesar de estar enfermos, un 17,3% (IC95%: 16,9-17,7) no consiguieron presentarse a exámenes de rutina o visitas de exploración, y un 23,9% (IC95%: 23,4-24,4) informaron de uno o ambos resultados. El cierre de los servicios de salud y el miedo a contraer COVID-19 fueron las razones principales para no buscar cuidados. Las mujeres y aquellos que tenían un estatus socioeconómico bajo eran más propensos a no buscar asistencia sanitaria, tanto si tenían un problema médico, como para un chequeo rutinario o se saltaban una cita médica programada. Por otro lado, estas personas que se autoidentificaron como blancas eran menos propensas a no buscar asistencia sanitaria. La pandemia de COVID-19 está golpeando duramente a los indígenas y a quienes tienen un estatus socioeconómico bajo, y estas personas también son más propensas a no conseguir buscar asistencia sanitaria relacionada con otros problemas de salud durante la pandemia.


Subject(s)
Humans , Female , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics , Ambulatory Care , SARS-CoV-2
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): PT192321, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374840

ABSTRACT

A avaliação do impacto da vacinação contra a COVID-19 em idosos é escassa, sobretudo em um cenário com predomínio da variante Gama. O objetivo deste estudo foi avaliar a cobertura vacinal e sua relação com mudanças no padrão de internações e óbitos por COVID-19 em idosos de Manaus, Amazonas, Brasil. Este é um estudo ecológico com dados de internações e óbitos do Ministério da Saúde que avaliou a cobertura vacinal, mediante esquema com duas doses, além de dois regimes de vacinação associados a significativo efeito protetor, um parcial (35 ou mais dias após a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca) e outro completo (14 dias ou mais após a segunda dose da vacina Sinovac-CoronaVac). A partir da data dos primeiros sintomas, padrões de internação e óbito por COVID-19 foram avaliados, comparativamente, em idosos de 60-69 e de 70 anos ou mais, em dois grupos de Semanas Epidemiológicas (SE) de 2020 (não vacinados) e 2021 (vacinados). Taxas de internação e óbito foram estimadas pelo modelo Poisson. Entre 60-69 anos e naqueles com 70 anos ou mais, a cobertura por vacina foi 41,8% e 54,8%, bem como 53,5% e 90,1% nos grupos de SE 18-20/2021 e 21-23/2021, respectivamente. Em ambos os grupos de SE de 2021, observou-se substancial mudança nos padrões de internações e óbitos por COVID-19, com aumento no risco de internação e óbito nos mais jovens não vacinados, e importante redução no número de idosos vacinados, sobretudo naqueles com 60-69 anos, além de redução global de 62% (IC95%: 52-69) e 63% (IC95%: 43-75) nas taxas de internação e óbitos, respectivamente. Nossos resultados reforçam a importância da vacinação em massa, especialmente em contexto epidêmico como o de Manaus, marcado por elevada circulação da variante Gama.


The impact of COVID-19 vaccination in the elderly has received relatively little attention, particularly in a scenario predominated by the gamma variant. The aim of this study was to assess vaccination coverage and its relationship to changes in the pattern of COVID-19 hospitalizations and deaths in the elderly in Manaus, Amazonas State, Brazil. This was an ecological study with Brazilian Ministry of Health data on hospitalizations and deaths, assessing vaccination coverage based on a two-dose regimen, in addition to two vaccination regimens associated with a significant protective effect, one partial (35 days or more after the first dose of the Oxford/AstraZeneca vaccine) and the other complete (14 days or more after the second dose of the Sinovac-CoronaVac vaccine). Based on the date of initial symptoms, patterns of COVID-19 hospitalizations and deaths were assessed comparatively in elderly 60-69 years and 70 years or more in two groups of Epidemiological Weeks (EW) in 2020 (unvaccinated) and 2021 (vaccinated). Hospitalization and death rates were estimated with Poisson regression. In the groups 60-69 and 70 years or more, vaccination coverage rates were 41.8% and 54.8%, as well as 53.5% and 90.1%, in the EW groups 18-20/2021 and 21-23/2021, respectively. Both EW groups in 2021 showed a substantial change in the patterns of COVID-19 hospitalizations and deaths, with an increase in the risk of hospitalization and death in unvaccinated younger individuals and an important reduction in vaccinated elderly, especially those 60-69 years of age, besides overall reductions of 62% (95%CI: 52-69) and 63% (95%CI: 43-75) in hospitalization and death rates, respectively. Our results emphasize the importance of mass vaccination, especially during an epidemic such as in Manaus, marked by high circulation of the gamma variant.


La evaluación del impacto de la vacunación contra la COVID-19 en ancianos es escasa, sobre todo en un escenario con predominio de la variante Gamma. El objetivo de este estudio fue evaluar la cobertura de vacunación y su relación con cambios en el patrón de internamientos y óbitos por COVID-19 en ancianos de Manaos, Amazonas, Brasil. Este es un estudio ecológico con datos de internamientos y óbitos del Ministerio de Salud, que evaluó la cobertura de vacunación, mediante un esquema con dos dosis, además de dos regímenes de vacunación, asociados a un significativo efecto protector, uno parcial (35 o más días tras la primera dosis de la vacuna Oxford/AstraZeneca) y otro completo (14 días o más tras la segunda dosis de la vacuna Sinovac-CoronaVac). A partir de los datos de los primeros síntomas, se evaluaron patrones de internamiento y óbito por COVID-19, comparativamente, en ancianos de 60-69 y de 70 años o más, en dos grupos de Semanas Epidemiológicas (SE) de 2020 (no vacunados) y 2021 (vacunados). Se estimaron tasas de internamiento y óbito mediante el modelo Poisson. Entre 60-69 años y en aquellos con 70 años o más, la cobertura por vacuna fue 41,8% y 54,8%, así como 53,5% y 90,1% en los grupos de SE 18-20/2021 y 21-23/2021, respectivamente. En ambos grupos de SE de 2021, se observó un cambio sustancial en los patrones de internamiento y óbitos por COVID-19, con un aumento en el riesgo de internamiento y óbito en los más jóvenes no vacunados e importante reducción en los ancianos vacunados, sobre todo en aquellos con 60-69 años, además de una reducción global de 62% (IC95%: 52-69) y 63% (IC95%: 43-75) en las tasas de internamiento y óbitos, respectivamente. Nuestros resultados refuerzan la importancia de la vacunación en masa, especialmente en un contexto epidémico como el de Manaos, marcado por una elevada circulación de la variante Gamma.


Subject(s)
Humans , Aged , Vaccines , COVID-19/prevention & control , Brazil/epidemiology , Vaccination , COVID-19 Vaccines , SARS-CoV-2 , Hospitalization
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00271921, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384257

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 já causou mais de 399 milhões de infecções e custou a vida de mais de cinco milhões de pessoas no mundo, até 3 de março de 2022. Para reduzir a taxa de infecção, uma série de medidas de prevenção indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram adotadas pelos países, entre elas, o uso de máscara. O objetivo deste estudo é descrever a utilização de máscara na população brasileira, através da análise de dados do EPICOVID19-BR, um estudo de base populacional realizado em 133 cidades do país, em quatro fases entre março e agosto de 2020. A proporção de indivíduos que preferiram usar máscara quando saíam de casa foi de 97,9% (IC95%: 97,8-98,0). O entrevistador não visualizou a máscara do entrevistado em 50% (IC95%: 49,9-51,1) dos casos no momento da entrevista, no entanto, entre a fase uma e quatro da pesquisa, observou-se uma diminuição de 4,4 pontos percentuais na proporção de entrevistados que não usaram máscara no momento da entrevista. A não visualização da máscara foi mais observada em mulheres, participantes com idade entre 10-19 e 20-29 anos, de cor de pele indígena, preta, e parda, entre as pessoas com Ensinos Fundamental e Médio e na Região Centro-oeste. O uso de máscara de tecido foi predominante 91,4% (IC95%: 91,2-91,5) com um aumento de 4,9 pontos percentuais entre as fases 1 e 4. Os resultados do estudo trazem informações importantes para reforçar as políticas de controle de COVID-19 no Brasil. O alto percentual de pessoas sem máscara na hora da entrevista sugere que ainda é importante reforçar o aspecto preventivo e de autocuidado, não fazendo do uso da máscara algo apenas ligado à obrigatoriedade.


By March 3, 2022, the COVID-19 pandemic has caused more than 399 million infections and claimed the lives of more than five million people worldwide. To reduce infection rates, a series of prevention measures indicated by the World Health Organization (WHO) were adopted by countries, including the use of masks. This study aims to describe mask use in Brazil via data analysis from the EPICOVID19-BR, a population-based study conducted in 133 cities in the country in four phases between March and August 2020. The proportion of individuals who reported wearing a mask when they left their homes was 97.9% (95%CI: 97.8-98.0). The interviewer did not see interviewees' mask in 50% (95%CI: 49.9-51.1) of the cases at the time of the interview. However, between phase one and four of the survey, we observed a 4.4% decrease in the proportion of interviewees who failed to wear masks at the time of the interview. Mask non-visualization was more prominent in women, participants aged 10-19 and 20-29 years of indigenous, black, and brown skin color, and those with elementary and high school education and in the Central-West Region. The use of cloth masks showed a 91.4% predominance (95%CI: 91.2-1.5) with a 4.9% increase between phases 1 and 4. The results of the study bring important information to reinforce COVID-19 control policies in Brazil. The high percentage of people who failed to wear masks at the time of the interview suggests that it is still important to reinforce prevention and self-care, rather than relating mask wear to a mandatory measure.


La pandemia del COVID-19 ha provocado más de 399 millones de infecciones y se ha cobrado la vida de más de cinco millones de personas en todo el mundo hasta el 3 de Marzo de 2022. Para reducir la tasa de contagios, los países adoptaron una serie de medidas de prevención indicadas por la Organización Mundial de la Salud (OMS), entre ellas el uso de mascarillas. El objetivo de este estudio es describir el uso de mascarillas en la población brasileña, utilizando el análisis de datos de EPICOVID19-BR, un estudio de base poblacional realizado en 133 ciudades del país, en cuatro fases entre marzo y agosto de 2020. La proporción de personas que informaron usar mascarillas al salir de casa fue del 97,9% (IC95%: 97,8-98,0). El entrevistador no vio la mascarilla del entrevistado en el 50% (IC95%: 49,9-51,1) de los casos al momento de la entrevista, sin embargo entre las fases uno y cuatro de la investigación se observó una disminución de 4,4 puntos porcentuales en la proporción de los encuestados que no llevaban mascarilla durante la entrevista. Se observó una mayor visualización de falta de uso de mascarillas en las mujeres, en participantes con edades entre 10-19 y 20-29 años, de color de piel indígena, negra y parda, entre personas con educación primaria y secundaria y en la Región Centro-oeste. Hubo un mayor predominio de uso de mascarillas de tela en el 91,4% (IC95%: 91,2-91,5) con un aumento de 4,9 puntos porcentuales entre las fases 1 y 4. Los resultados muestran la importancia de fortalecer las políticas de prevención del COVID-19 en Brasil. El alto porcentaje de personas sin mascarilla al momento de la entrevista sugiere que es importante reforzar la prevención y el autocuidado en general no solo relacionado a la obligatoriedad en el uso de mascarillas.


Subject(s)
Humans , Female , COVID-19/prevention & control , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics/prevention & control , SARS-CoV-2 , Masks
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(7): e00041922, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1394186

ABSTRACT

Avaliar a trajetória das taxas de mortalidade por COVID-19 no Brasil e comparar as taxas extremas de 2022 e de 2021, em distintos grupos etários. Estudo ecológico com óbitos por síndrome respiratória aguda grave por COVID-19, tendo o Brasil como unidade de análise. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Foram avaliados os óbitos no período de 10 de janeiro de 2021 a 12 de fevereiro de 2022, agrupado em Semanas Epidemiológicas (SE). A análise dos dados foi conduzida no software R, utilizando modelos Poisson para estimar as taxas de mortalidade. O nível de significância estatística foi 5%. Foram avaliados 408.180 óbitos, sendo 0,34% de indivíduos menores de18 anos e 64,6% daqueles com 60 anos e mais. De um lado, nas faixas etárias de 0-1, 2-4 e 5-11 anos, observaram-se maiores taxas de mortalidade nas SE 4-6/2022, em comparação às maiores de 2021. De outro, nos indivíduos de 12-17 anos, estimou-se taxa inferior no grupo de SE 4-6/2022, em comparação ao grupo de SE 11-13 de 2021, com razão de mortalidade 0,60 (IC95%: 0,38-0,94). Detectaram-se padrões opostos na mortalidade por COVID-19 no Brasil entre crianças e indivíduos incluídos na campanha nacional de vacinação. Entre os primeiros, observaram-se taxas de mortalidade iguais ou piores do que em fases anteriores da epidemia, contrapondo-se ao registro de queda consistente e forte dos últimos, reforçando a efetividade da vacina contra COVID-19.


This ecological study evaluated the trajectory of COVID-19 mortality rates in Brazil and compared the extreme rates of 2022 and 2021, in different age groups. Data on deaths due to severe acute respiratory syndrome by COVID-19 were obtained from the Influenza Epidemiological Surveillance Information System. Deaths were evaluated from January 10, 2021 to February 12, 2022, grouped into Epidemiological Weeks (EW). Data analysis was conducted in the R software, using Poisson models to estimate mortality rates. Statistical significance level was set at 5%. A total of 408,180 deaths were evaluated, 0.34% of whom were under 18 years old, and 64.6% of whom were 60 years old and over. On the one hand, in the 0-1, 2-4 and 5-11 age groups, higher mortality rates were observed in EW 4-6/2022, compared to the higher ones in 2021. On the other, in the 12-17 age group, a lower rate was estimated in the EW 4-6/2022 group compared to the EW 11-13 group in 2021, with a mortality ratio of 0.60 (95%CI: 0.38-0.94). Opposing patterns were detected in COVID-19 mortality in Brazil among children and individuals included in the national vaccination campaign. Among the former, mortality rates equal to or worse than in previous phases of the epidemic were observed, contrasting with the consistent and strong decline registered in the latter, reinforcing the effectiveness of COVID-19 vaccines.


Los objetivos fueron evaluar la trayectoria de las tasas de mortalidad por COVID-19 en Brasil y comparar las tasas extremas del 2022 y del 2021, en diferentes grupos de edad. Estudio ecológico con muertes por síndrome respiratorio agudo Severo por COVID-19, teniendo a Brasil como unidad de análisis. Los datos se obtuvieron del Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de la Gripe. Se evaluaron las defunciones del 10 de enero del 2021 al 12 de febrero del 2022, agrupadas en Semanas Epidemiológicas (SE). El análisis de datos se realizó en el software R, utilizando modelos Poisson para estimar las tasas de mortalidad. El nivel de significancia estadística fue del 5%. Se evaluaron un total de 408.180 defunciones, el 0,34% fue de individuos menores de 18 años y el 64,6% fue de individuos con 60 años o más. Por una parte, en los rangos de edad 0-1, 2-4 y 5-11 se observaron mayores tasas de mortalidad en SE 4-6/2022, en comparación con las más altas del 2021. Por otra parte, en los individuos de 12-17 años se estimó una tasa inferior en el grupo SE 4-6/2022, en comparación con el grupo de SE 11-13 del 2021, con una razón de mortalidad de 0,60 (IC95%: 0,38-0,94). Se detectaron estándares opuestos en la mortalidad por COVID-19 en Brasil entre niños e individuos incluidos en la campaña nacional de vacunación. Entre los primeros, se observaron tasas de mortalidad iguales o peores que en etapas anteriores de la epidemia, en contraste con el registro de una reducción consistente y fuerte de los últimos, lo que reforzó la efectividad de la vacuna contra la COVID-19.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Middle Aged , Influenza Vaccines , Influenza, Human , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Mortality , COVID-19 Vaccines
12.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220024, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394781

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of physical activity among subjects from birth cohorts of three cities located in different regions of Brazil according to sociodemographic characteristics and sex, comparing the relationships within and between cohorts. Methods: Cross-sectional study involving 12,724 adolescents and young adults who participated in five birth cohorts: Ribeirão Preto [1978/79 (37/39 years old in 2016) and 1994 (22 years in 2016)]; Pelotas [1982 (30 years in 2012) and 1993 (22 years in 2015)], and São Luís [1997/98 (18/19 years in 2016)]. Leisure-time physical activity was evaluated with questionnaires (insufficiently active: <150 min/week and active: ≥150 min/week) and moderate and vigorous physical activity (MVPA) was objectively measured by accelerometry. Those, in each city, were evaluated accordingly to skin color, socioeconomic classification, and study/work activities. Results: The prevalence of leisure-time physical activity ranged from 29.2% at 30 years old in Pelotas to 54.6% among adolescents from São Luís. The prevalence of leisure-time physical activity was higher among younger people (54.6% in São Luís 1997), while the same was not observed for total physical activity. MVPA (3rd tercile) was higher in the cohorts from Pelotas and São Luís. The prevalence of leisure-time physical activity and MVPA was higher in men. The data showed that the variation in physical activity was associated with sex and sociodemographic conditions in all cohorts. Conclusion: Sociodemographic characteristics should be considered when promoting leisure-time physical activity and actions aimed at young people, and adults who are more socioeconomically vulnerable should be encouraged.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de atividade física entre sujeitos de coortes de nascimento de três cidades localizadas em diferentes regiões do Brasil segundo características sociodemográficas e sexo, comparando relações intra e intercoortes. Métodos: Estudo transversal com 12.724 adolescentes e adultos jovens que participaram de cinco coortes de nascimento: Ribeirão Preto [1978/79 (37/39 anos em 2016) e 1994 (22 anos em 2016)]; Pelotas [1982 (30 anos em 2012) e 1993 (22 anos em 2015)] e São Luís [1997/98 (18/19 anos em 2016)]. A atividade física no lazer foi avaliada com questionários (insuficientemente ativo: <150 min/semana; ativo: ≥150 min/semana) e a atividade física moderada e vigorosa (AFMV) foi medida objetivamente por acelerometria. Foram avaliadas a cor da pele, a classificação socioeconômica e as atividades de estudo/trabalho. Resultados: A prevalência de ativos no lazer variou de 29,2% aos 30 anos em Pelotas a 54,6% entre os adolescentes de São Luís. A prevalência de ativos no lazer foi maior entre os mais jovens (54,6% em São Luís/1997), o que não foi observado para a atividade física total. A AFMV (3o tercil) foi maior nas coortes de Pelotas e São Luís. A prevalência de ativos no lazer e a AFMV foi maior nos homens. Os dados mostraram que a variação da atividade física foi associada ao sexo e às condições sociodemográficas em todas as coortes. Conclusão: As características sociodemográficas devem ser consideradas na promoção da atividade física no lazer e as ações voltadas para jovens e adultos mais vulneráveis socioeconomicamente devem ser incentivadas.

13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(8): 2937-2947, ago. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285946

ABSTRACT

Resumo Imunizações de rotina durante pandemias podem ser prejudicadas. Este estudo estimou a cobertura vacinal para influenza em idosos durante a COVID-19 através do EPICOVID-19, inquérito populacional realizado em 133 cidades sentinelas dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Selecionou-se 25 setores censitários por cidade, amostragem proporcional ao tamanho, dez domicílios por setor e uma pessoa por domicílio, aleatoriamente. O quantitativo de 8.265 idosos (≥ 60 anos) foram entrevistados e responderam se haviam sido vacinados contra gripe em 2020. A cobertura foi 82,3% (IC95% 80,1; 84,2), sem diferenças por sexo, idade ou região. Maiores coberturas ocorreram nos mais ricos (84,7% versus 80,1% nos mais pobres) e nos mais escolarizados (87,3% versus 83,2% nos menos escolarizados). Menor cobertura nos indígenas (56,9% versus coberturas superiores a 80% nos demais grupos étnicos). Houve associação positiva com número de comorbidades entre homens, mas não entre mulheres. A maioria vacinou-se na rede pública (97,5%), sendo a rede privada mais utilizada na região Sul, pelos mais escolarizados e mais ricos. Conclui-se que a cobertura vacinal ficou sete pontos percentuais abaixo da meta governamental (90%), e que desigualdades devem ser revertidas em futuras campanhas.


Abstract Routine immunization during pandemics can be harmed. This study estimated the influenza vaccination coverage in older adults during the COVID-19 through the EPICOVID-19, a population-based study conducted in 133 cities from the 26 Brazilian states and Federal District. We selected 25 census tracts per city, with probability proportional to the tract's size, ten households by census tract, and one random individual interviewed. A total of 8,265 older adults (≥60 years old) were interviewed and asked whether they had been vaccinated against flu in 2020. Vaccination coverage was 82.3% (95% CI: 80.1-84.2) with no difference by gender, age, and region; higher vaccination coverage was observed among the wealthiest (84.7% versus 80.1% in the poorest) and among the more educated (87.3% versus 83.2% less educated); lower coverage among indigenous (56.9% versus > 80% among other ethnic groups). A positive association was identified with the number of comorbidities among men but not among women. Most of the population was vaccinated (97.5%) in the public health system. The private network was chosen mainly in the South by the wealthiest and more educated. Vaccination coverage was seven percentage points lower than the government target (90%), and inequalities should be reversed in future campaigns.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Influenza Vaccines , Influenza, Human/prevention & control , Influenza, Human/epidemiology , COVID-19 , Vaccination , Cities , Pandemics/prevention & control , SARS-CoV-2 , Middle Aged
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(1): e00259120, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153675

ABSTRACT

O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia de COVID-19 e o real número de mortes pela doença torna o cenário ainda mais desafiador. O objetivo deste estudo foi estimar o excesso de mortes e suas diferenças em adultos com 20 anos e mais em Manaus (Amazonas), Fortaleza (Ceará), Rio de Janeiro e São Paulo, de acordo com o local de ocorrência do óbito, características demográficas e trajetória ao longo do tempo. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade e na Central de Informações do Registro Civil Nacional. As estimativas de óbitos esperados foram obtidas por meio de modelos aditivos generalizados quasi-Poisson com ajuste de sobredispersão. Entre 23 de fevereiro e 13 de junho de 2020, foram registradas 74.410 mortes naturais nas quatro cidades, com excesso de mortes de 46% (IC95%: 44-47). O maior excesso de mortes ocorreu em Manaus, 112% (IC95%: 103-121), seguido por Fortaleza, 72% (IC95%: 67-78), Rio de Janeiro, 42% (IC95%: 40-45) e São Paulo, 34% (IC95%: 32-36). O excesso de mortes foi maior nos homens e não significativo nas Semanas Epidemiológicas (SE) 9-12, exceto em São Paulo, 10% (IC95%: 6-14). Em geral, o pico de mortes excedentes ocorreu nas SE 17-20. O excesso de mortes não explicado diretamente pela COVID-19 e de mortes em domicílios/via pública foi alto, especialmente em Manaus. A elevada porcentagem de mortes excedentes, de mortes não explicadas diretamente pela COVID-19 e de mortes fora do hospital sugerem alta subnotificação de mortes por COVID-19 e reforça a extensa dispersão do SARS-CoV-2, como também a necessidade da revisão de todas as causas de mortes associadas a sintomas respiratórios pelos serviços de vigilância epidemiológica.


Brazil is one of the most heavily impacted countries by the COVID-19 pandemic, and the real number of deaths from the disease makes the scenario even more challenging. This study aimed to estimate the excess deaths and their differences in adults 20 years and older in Manaus (Amazonas State), Fortaleza (Ceará State), Rio de Janeiro, and São Paulo, according to place of death, demographic characteristics, and trajectory over time. The data were obtained from the Mortality Information System and the Central Information Office of the National Civil Registry. The estimates of expected deaths were obtained from quasi-Poisson generalized additive models, adjusting for overdispersion. From February 23 to June 13, 2020, 74,410 natural deaths were recorded in the four cities, with 46% excess deaths (95%CI: 44-47). The largest amount of excess deaths was in Manaus, with 112% (95%CI: 103-121), followed by Fortaleza with 72% (95%CI: 67-78), Rio de Janeiro with 42% (95%CI: 40-45), and São Paulo with 34% (95%CI: 32-36). Excess deaths were greater in males and non-significant in Epidemiologic Weeks (EW) 9-12, except in São Paulo, 10% (95%CI: 6-14). The peak in excess deaths generally occurred in EW 17-20. The number of excess deaths not explained directly by COVID-19 and deaths at home or on public byways is high, especially in Manaus. The high percentages of excess deaths, deaths not explained directly by COVID-19, and deaths outside the hospital suggest high underreporting of deaths from COVID-19 and reinforce the extensive spread of SARS-CoV-2, as well as the need for epidemiological surveillance services to review all causes of deaths associated with respiratory symptoms.


Brasil es uno de los países más afectados por la pandemia de COVID-19 y el número real de muertes por la enfermedad lo convierte en un escenario todavía más desafiante. El objetivo de este estudio fue estimar el exceso de muertes y sus diferencias en adultos con 20 años y más en Manaus (Amazonas), Fortaleza (Ceará), Rio de Janeiro y São Paulo, de acuerdo con el lugar de ocurrencia del fallecimiento, características demográficas y trayectoria a lo largo del tiempo. Los datos se obtuvieron del Sistema de Información sobre Mortalidad y de la Central de Información del Registro Civil Nacional. Las estimaciones de óbitos esperados se obtuvieron mediante modelos aditivos generalizados quasi-Poisson con ajuste de sobredispersión. Entre el 23 de febrero y 13 de junio de 2020, se registraron 74.410 muertes naturales en las cuatro ciudades, con un exceso de muertes de un 46% (IC95%: 44-47). El mayor exceso de muertes se produjo en Manaus, 112% (IC95%: 103-121), seguido por Fortaleza, 72% (IC95%: 67-78), Río de Janeiro, 42% (IC95%: 40-45) y São Paulo, 34% (IC95%: 32-36). El exceso de muertes fue mayor en hombres y no significativo en las Semanas Epidemiológicas (SE) 9-12, excepto en São Paulo, 10% (IC95%: 6-14). En general, el pico de muertes excedentarias se produjo en las SE 17-20. El exceso de muertes no explicado directamente por la COVID-19 y de las muertes en domicilios/vía pública fue alto, especialmente en Manaus. El elevado porcentaje de muertes excedentarias, de muertes no explicadas directamente por la COVID-19, y de muertes fuera del hospital, sugieren una alta subnotificación de muertes por COVID-19 y refuerza la extensa dispersión del SARS-CoV-2, así como también la necesidad de una revisión de todas las causas de muertes asociadas a síntomas respiratorios, por parte de los servicios de vigilancia epidemiológica.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Registries , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(1): e00228120, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153679

ABSTRACT

Birth weight is an important predictor of perinatal, infant, and preschool-age children morbimortality. However, information about indigenous children's birth weight is still scarce. This study aimed to analyze the birth weight of indigenous children based on data from the First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition, Brazil (2008-2009). This is the first study to address indigenous children's birth weight based on a nationwide representative sample. Mean birth weights and the respective standard deviations were calculated according to geopolitical region, sex, type of birth, and birthplace. The chi-square test was used to analyze differences in proportions, and Kruskal-Wallis and Mann-Whitney U tests in means, considering sample design and data normality. We found no records on birth weight in the researched documents for 26.7% of the 6,128 sampled children. The mean birth weight for the 3,994 children included in the analyses was 3,201g (standard deviation - SD ± 18.6g), regardless of sex, type of birth, and birthplace. The prevalence of low birth weight was 7.6% (n = 302) and was significantly higher among girls. Boys presented significantly higher mean birth weight than girls, regardless of the geopolitical region. Low birth weight was slightly less frequent among indigenous children when compared to Brazilian children in general. Our study indicates the need to improve prenatal care and the quality of consultation records for indigenous women as a strategy to promote safe pregnancy and childbirth.


O peso ao nascer é um importante preditor de morbimortalidade perinatal, infantil e pré-escolar. São escassas as informações sobre o peso ao nascer das crianças indígenas no Brasil. O estudo teve como objetivo analisar o peso ao nascer das crianças indígenas, com base nos dados do Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, Brasil (2008-2009). Este é o primeiro estudo a avaliar o peso ao nascer de crianças indígenas com base em uma amostra nacional representativa. Foram calculadas as médias e desvios-padrão de acordo com macrorregião, sexo, tipo e parto e local do parto. Foram utilizados o teste de qui-quadrado para analisar as diferenças de proporções e os testes de Kruskal-Wallis e U de Mann-Whitney para diferenças nas médias, considerando o desenho amostral do estudo e a normalidade dos dados. Para 26,7% das 6.128 crianças da amostra, não foi possível localizar qualquer registro de peso ao nascer nos documentos consultados. Entre as 3.994 crianças incluídas nas análises, o peso médio ao nascer, independentemente de sexo, tipo de parto e local do parto, foi 3.201g (desvio padrão - DP ± 18,6g). A prevalência de baixo peso ao nascer foi 7,6% (n = 302), significativamente mais alta em meninas. Os meninos apresentaram peso médio ao nascer significativamente mais alto que as meninas, independentemente de região. A frequência de baixo peso ao nascer foi ligeiramente mais baixa que nas crianças brasileiras em geral. O estudo aponta para a necessidade de melhorar a assistência pré-natal e a qualidade dos registros das consultas das mulheres indígenas, como estratégia para promover a segurança na gravidez e no parto.


El peso al nacer es un predictor importante de morbimortalidad perinatal, infantil y preescolar. La información sobre el peso al nacer de niños indígenas es escasa. El objetivo de este estudio fue analizar el peso al nacer de los niños indígenas, basado en datos de la Primera Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de los Pueblo Indígenas, Brasil (2008-2009). Se trata del primer estudio dirigido al peso al nacer de niños indígenas, basado en una muestra representativa nacionalmente. Las medias y las respectivas desviaciones estándar del peso al nacer se calcularon según la región geopolítica, sexo, tipo de nacimiento y localización del mismo. Se usó un test chi-cuadrado para analizar las diferencias en proporciones y las pruebas Kruskal-Wallis y de la U de Mann-Whitney para las diferencias en las medias, considerando el diseño de la muestra del estudio y normalidad de los datos. Para un 26,7% de los 6.128 niños incluidos en la muestra no fue posible localizar ningún registro de peso al nacer en los documentos investigados. De los 3.994 niños incluidos en el análisis, la media de peso al nacer, independiente del sexo, tipo de nacimiento, y lugar de nacimiento, fue 3.201g (desviación estándar - SD ± 18,6g). La prevalencia del bajo peso al nacer fue 7,6% (n = 302) y fue significativamente más alta entre niñas. Los niños presentaron significativamente una media más alta de peso al nacer que las niñas, independientemente de la región. La frecuencia del bajo peso al nacer fue ligeramente más baja que la observada en niños brasileños en general. Este estudio presenta aspectos que se necesitan mejorar en el cuidado prenatal y en la calidad de los registros de las consultas de mujeres indígenas, como una estrategia para promover un embarazo y parto seguros.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Nutritional Status , Indigenous Peoples , Birth Weight , Brazil/epidemiology , Prevalence
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e0052720, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153681

ABSTRACT

Abstract: The aim of our study was to compare normative need for dental prosthesis (estimated by dentists) with subjective need (self-reported) by testing the accuracy and agreement and comparing direction and magnitude of associations with independent variables using both as outcomes. A representative sample of a birth cohort study (n = 900) was assessed at 31 years of age. Subjective need was obtained from questionnaire. Both normative and subjective need variables were dichotomized in (a) individuals with need for dental prosthesis and (b) without need for dental prosthesis. Accuracy was assessed by sensitivity (SE), specificity (SP), positive (PPV) and negative (NPV) predictive values. Agreement of normative and subjective need was assessed estimating kappa index. Sex, income, educational level, use of dental services and self-reported oral health were used to compare the associations with normative and subjective need. Prevalence of normative need was 48.9% and subjective need was 34.9%. Agreement (kappa: 0.43) and accuracy between normative and subjective need for dental prosthesis was low (SE: 56.5, 95%CI: 50.3-62.6; SP: 85.8, 95%CI: 81.1-89.7; PPV: 79.1, 95%CI: 72.6-84.7; NPV: 67.3, 95%CI: 62.1-72.2). When considering individuals with loss in anterior teeth, results showed a good agreement (kappa: 0.82) and accuracy between normative and subjective need (SE: 93.3, 95%CI: 68.1-99.8; SP: 88.9, 95%CI: 51.8-99.7; PPV: 93.3, 95%CI: 68.1-99.8; NPV: 88.9, 95%CI: 51.8-99.7). Direction and magnitude of associations with normative and subjective need were similar. Thus, normative need for dental prosthesis differs from subjective need in adults, except when anterior losses are present.


Resumo: O estudo teve como objetivo comparar a necessidade normativa de prótese dentária (estimada por dentista) com a necessidade subjetiva (autorrelatada), testando a acurácia e concordância e comparando a direção e magnitude das associações com variáveis independentes, usando necessidade normativa e subjetiva como os desfechos. Foi avaliada uma amostra representativa de uma coorte de nascimentos (n = 900), aos 31 anos de idade. A necessidade subjetiva foi obtida com um questionário. As variáveis necessidade normativa e subjetiva foram analisadas dicotomicamente como: (a) com necessidade de prótese dentária e (b) sem necessidade de prótese dentária. A acurácia foi avaliada enquanto sensibilidade (SE), especificidade (SP), valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN). A concordância entre necessidade normativa e subjetiva foi avaliada com a estimativa do índice kappa. Sexo, renda, escolaridade, uso de serviços de odontologia e percepção da própria saúde oral foram usados para comparar as associações entre necessidade normativa e subjetiva. A prevalência de necessidade normativa era 48,9% e de necessidade subjetiva, 34,9%. A concordância (kappa: 0,43) e acurácia entre as necessidades normativa e subjetiva de prótese dentária eram baixas (SE: 56,5, IC95%: 50,3-62,6; SP: 85,8, IC95%: 81,1-89,7; VPP: 79,1, IC95%: 72,6-84,7; VPN: 67,3, IC95%: 62,1-72,2). Nos indivíduos com perda de dentes anteriores, os resultados mostraram boa concordância (kappa: 0,82) e acurácia entre necessidade normativa e subjetiva (SE: 93,3, IC95%: 68,1-99,8; SP: 88,9, IC95%: 51,8-99,7; VPP: 93,3, IC95%: 68,1-99,8; VPN: 88,9, IC95%: 51,8-99,7). A direção e magnitude das associações com necessidade normativa e subjetiva eram semelhantes. Portanto, a necessidade normativa de prótese dentária difere da necessidade subjetiva em adultos, exceto quando há perda de dentes anteriores.


Resumen: El objetivo de este estudio fue comparar la necesidad normativa de prótesis detal -estimada por los dentistas- con la necesidad subjetiva -autoinformada-, probando la precisión y concordancia, así como comparando la dirección y magnitud de asociaciones con variables independientes, usando ambas como resultados. Se evaluó una muestra representativa de un estudio de cohorte de nacimientos (n = 900) a los 31 años de edad. La necesidad subjetiva procede de un cuestionario. Ambas variables necesidad normativa y subjetiva fueron dicotomizadas en (a) individuos con necesidad de una prótesis dental y (b) sin necesidad de una prótesis dental. La precisión se evaluó por sensibilidad (SE), especificidad (SP), valores predictivos positivos (PPV) y negativos (NPV). La concordancia entre necesidad normativa y subjetiva se evaluó estimando el índice de kappa. Sexo, ingresos, nivel educacional, uso de servicios dentales y autoinformados de salud oral se usaron para comparar las asociaciones con necesidad normativa y subjetiva. La prevalencia de necesidad normativa fue 48,9% y la de necesidad subjetiva fue 34,9%. Concordancia (kappa: 0,43) y precisión entre la necesidad normativa y subjetiva de prótesis dental fue baja (SE: 56,5, IC95%: 50,3-62,6; SP: 85,8, IC95%: 81,1-89,7; PPV: 79,1, IC95%: 72,6-84,7; NPV: 67,3, IC95%: 62,1- 72,2). Cuando consideramos a individuos con pérdidas de dientes anteriores, los resultados mostraron una buena concordancia (kappa: 0,82) y precisión entre necesidad normativa y subjetiva (SE: 93,3, IC95%: 68,1-99,8; SP: 88,9, IC95%: 51,8-99,7; PPV: 93,3, IC95%: 68,1-99,8); NPV: 88,9, IC95%: 51,8-99,7). La dirección y magnitud de las asociaciones con necesidad normativa y subjetiva fueron similares. Por lo tanto, la necesidad normativa de prótesis dentales difiere de la necesidad subjetiva en adultos, excepto cuando están presentes las pérdidas de dientes anteriores.


Subject(s)
Humans , Adult , Oral Health , Dental Prosthesis , Brazil , Cohort Studies , Income
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(7): e00120320, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285841

ABSTRACT

Abstract: This study aimed to assess whether weight, length, and conditional growth during the first year are associated with glycemia and insulin resistance among young adults. A non-concurrent longitudinal design was used in the study. This is a population-based cohort study, composed of people aged from 22 to 28 years. We estimated z-scores from birth to the first year and the infants were classified as stunted, underweight, overweight, obese, wasted, and at risk of wasting, using cut-offs proposed by the World Health Organization (Child Growth Standards, 2006). Conditional weight and length gain variables were estimated. Glycemia, insulin, homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), and single point insulin sensitivity estimator (SPISE) were evaluated in adulthood. Multiple linear regressions that includes the variables associated with glycemia and insulin resistance were used. In total, 1,070 subjects were evaluated and glycemia in adulthood was higher among subjects who were wasted or at risk of wasting at 12 months (β coefficient = 2.77; 95%CI: 0.37; 5.21). In relation to normal weight, those subjects who were overweight at 12 months showed the lowest glycemia (β coefficient = -2.39; 95%CI: -4.32; -0.36). Conditional weight gain in the first year was negatively associated with glycemia in adulthood (β coefficient = -0.65; 95%CI: -1.23; -0.08). SPISE was higher among underweight subjects, and negatively associated with conditional relative weight gain and conditional linear growth in the first year. In conclusion, we found that undernutrition and suboptimal growth were associated with higher glycemia.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar si el peso, longitud y crecimiento condicionado durante el primer año está asociado con la glucemia y resistencia a la insulina entre adultos jóvenes. En el estudio se usó un diseño longitudinal no concurrente. Se trata de un estudio de cohorte con base poblacional, compuesto por individuos con una edad comprendida entre los 22 y 28 años de edad. Estimamos un puntaje z desde el nacimiento hasta el primer año y los niños fueron clasificados como: talla baja, con bajo peso, con sobrepeso, obesos, emaciados y con riesgo de emaciación, usando los cortes propuestos por la Organización Mundial de la Salud (Child Growth Standards, 2006). Se estimaron como variables tanto el aumento de peso condicionado, como la longitud. La glucemia, insulina, el modelo de homeostasis para evaluar la resistencia a la insulina (HOMA, en inglés) y el estimador de sensibilidad a la insulina de un solo punto (SPISE, en inglés) fueron evaluados en la etapa adulta. Usamos regresiones múltiples lineales que incluyen las variables significativamente asociadas con la glucemia y resistencia a la insulina. Se evaluaron a 1.070 individuos, la glucemia en la etapa adulta fue mayor entre individuos que estaban emaciados o con riesgo de emaciación a los 12 meses (coeficiente β = 2,77; IC95%: 0,37; 5,21). En relación con el peso normal, estos individuos que sufrían sobrepeso a los 12 meses mostraron la más baja glucemia (coeficiente β = -2,39; IC95%: -4,32; -0,36). El aumento de peso condicionado durante el primer año estuvo negativamente asociado con la glucemia en la etapa adulta (β coeficiente = -0,65; IC95%: -1,23; -0,08). El SPISE fue más alto entre los individuos con bajo peso, y estuvo negativamente asociado con el aumento relativo de peso condicionado y el crecimiento lineal condicionado durante el primer año. En conclusión, descubrimos que la desnutrición y crecimiento insuficiente estuvieron asociados con una glucemia más alta.


Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar se o peso, estatura e crescimento condicional durante o primeiro ano de vida estão associados à glicemia e à resistência insulínica entre adultos jovens. O estudo usou um desenho longitudinal não concorrente. O estudo de coorte de base populacional analisou pessoas de idade entre 22 e 28 anos. Estimamos os escores-z desde o nascimento até o primeiro ano, e os lactentes foram classificados como: baixa estatura para idade, sobrepeso, obesidade, subnutrição e risco de subnutrição, usando os pontos de corte propostos pela Organização Mundial da Saúde (Child Growth Standards, 2006). Foram estimadas as variáveis de peso condicional e ganho de estatura. Foram avaliadas na vida adulta a glicemia, insulina e avaliação do modelo de homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR, em inglês) e estimador de sensibilidade à insulina de ponto único (SPISE, em inglês). Utilizamos regressão linear multivariada, incluindo as variáveis com associação significativa com a glicemia e a resistência insulínica. Foram avaliados 1.070 indivíduos, e a glicemia na idade adulta foi maior naqueles com subnutrição ou riso de subnutrição aos 12 meses de idade (coeficiente β = 2,77; IC95%: 0,37; 5,21). Em relação ao peso normal, indivíduos com sobrepeso aos 12 meses mostraram a menor glicemia (coeficiente β = -2,39; IC95%: -4,32; -0,36). O ganho ponderal condicional no primeiro ano de vida mostrou associação negativa com glicemia na vida adulta (coeficiente β = -0,65; IC95%: -1,23; -0,08). O SPISE foi mais alto entre indivíduos subnutridos e mostrou associação negativa com o ganho ponderal condicional e o crescimento linear condicional no primeiro ano. Como conclusão, o estudo mostrou que a subnutrição e o crescimento baixo estiveram associados a glicemia mais elevada.


Subject(s)
Humans , Infant , Adult , Young Adult , Insulin Resistance , Malnutrition , Thinness , Brazil , Cohort Studies
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 42, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1280612

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of SARS-CoV-2 antibodies and the adherence to measures of social distancing in children and adolescents studied in three national surveys conducted in Brazil between May-June 2020. METHODS Three national serological surveys were conducted in 133 sentinel cities located in all 27 Federative Units. Multistage probability sampling was used to select 250 individuals per city. The total sample size in age ranges 0-9 and 10-19 years old are of 4,263 and 8,024 individuals, respectively. Information on children or adolescents was gathered with a data collection app, and a rapid point-of-case test for SARS-CoV-2 was conducted on a finger prick blood sample. RESULTS The adjusted prevalence of antibodies was 2.9% (2.2-3.6) among children 0-9 years, 2.2% (1.8-2.6) among adolescents 10-19 years, and 3.0% (2.7-3.3) among adults 20+years. Prevalence of antibodies was higher among poor children and adolescents compared to those of rich families. Adherence to social distancing measures was seen in 72.4% (71.9-73.8) of families with children, 60.8% (59.6-61.9) for adolescents, and 57.4% (56.9-57.8) for adults. For not leaving the house except for essential matters the proportions were 81.7% (80.5-82.9), 70.6% (69.6-61.9), and 65.1% (64.7-65.5), respectively. Among children and adolescents, social distancing was strongly associated with socioeconomic status, being much higher in the better-off families. CONCLUSIONS The prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 showed comparable levels among children, adolescents, and adults. Adherence to social distancing measures was more prevalent in children, followed by adolescents. There were important socioeconomic differences in the adherence to social distancing among children and adolescents.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , COVID-19 , Brazil , Cities , Physical Distancing , SARS-CoV-2
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249419

ABSTRACT

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Mothers , Socioeconomic Factors , Brazil , Cohort Studies , Cities
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00237020, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249426

ABSTRACT

Our objective was to estimate the prevalence of excess weight and obesity, according to sex and income in the RPS Brazilian Birth Cohort Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas, and São Luís). Participants in the Ribeirão Preto (1978/1979 and 1994), Pelotas (1982, 1993 and 2004) and São Luís (1997/1998) birth cohorts were included in different follow-ups from 7 years old onwards. Excess weight (overweight and obesity) were assessed by body mass index. The highest prevalences were observed in Ribeirão Preto (excess weight: 27.7% at 9-11 and 47.1% at 22-23 years; obesity: 8.6% at 9-11 and 19.8% at 22-23 years) while the smallest was in São Luís (excess weight: 5.4 to 7-9 and 17.2% at 18-19 years; obesity: 1.8% at 7-9 and 3.6% at 18-19 years). The younger the cohort, the greater the prevalence of excess weight and obesity when comparing similar age groups. Increases in obesity prevalence were greater than in excess weight prevalence. Women had lower excess weight prevalence in older cohorts and higher obesity prevalence in younger cohorts. Higher excess weight and obesity prevalence were observed in higher income children and adolescents, and in poorer adults. Differences in the prevalence of excess weight and obesity evidenced that individuals from younger cohorts are more exposed to this morbidity, as well as those who were born in the most developed city, low-income adults as well as children and adolescents belonging to families of the highest income tertile. Therefore, the results of this study indicate the need to prioritize actions aimed at younger individuals.


O estudo teve como objetivo estimar as prevalências de excesso de peso e de obesidade, de acordo com sexo e renda, no Consórcio RPS (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís) de coorte de nascimentos brasileiros. Os participantes nas coortes de Ribeirão Preto (1978/1979 e 1994), Pelotas (1982, 1993 e 2004) e São Luís (1997/1998) foram incluídos em diferentes seguimentos a partir dos sete anos de idade. O excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a obesidade foram avaliados pelo índice de massa corporal. As maiores prevalências foram observadas em Ribeirão Preto (excesso de peso: 27,7% aos 9-11 e 47,1% aos 22-23 anos; obesidade: 8,6% aos 9-11 e 19,8% aos 22-23 anos) e as menores taxas em São Luís (excesso de peso: 5,4% aos 7-9 e 17,2% aos 18-19 anos; obesidade: 1,8% aos 7-9 e 3,6% aos 18-19 anos). Quanto mais jovem a coorte, maior a prevalência de excesso de peso e de obesidade, na comparação entre grupos etários semelhantes. O aumento na prevalência de obesidade foi maior que na prevalência de excesso de peso. As mulheres tiveram menor prevalência de excesso de peso nas coortes mais velhas e maior prevalência de obesidade nas coortes mais jovens. Maiores prevalências de excesso de peso e de obesidade foram observadas nas crianças e adolescentes com renda familiar mais alta e em adultos de renda mais baixa. As diferenças nas prevalências de excesso de peso e de obesidade evidenciaram que os indivíduos das coortes mais jovens estão mais expostos a essa morbidade, assim como, aqueles nascidos na cidade mais desenvolvida, os adultos de baixa renda e crianças e adolescentes pertencentes a família do tercil de maior renda. Portanto, os resultados indicam a necessidade de priorizar medidas dirigidas aos indivíduos mais jovens.


El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de sobrepeso y obesidad, según sexo e ingresos en el Consorcio RPS (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) cohortes brasileñas de nascimientos. Los participantes en las cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto (1978/1979 y 1994), Pelotas (1982, 1993 y 2004) y São Luís (1997/1998) fueron incluidos en diferentes seguimientos desde los 7 años de edad. El exceso de peso (sobrepeso y obesidad) fueron evaluados por el índice de masa corporal. Las prevalencias más altas se observaron en Ribeirão Preto (exceso de peso: 27,7% a los 9-11 y 47,1% a los 22-23 años; obesidad: 8,6% a los 9-11 y 19,8% a los 22-23 años) y los más pequeños en São Luís (exceso de peso: 5,4 a los 7-9 y 17,2% a los 18-19 años; obesidad: 1,8% a los 7-9 y 3,6% a los 18-19 años). Cuanto más joven fuera la cohorte, mayor era la prevalencia de exceso de peso y obesidad, cuando se comparan con grupos de edad similares. El incremento en la prevalencia de obesidad fue mayor que en la prevalencia de exceso de peso. Las mujeres tenían una prevalencia de exceso de peso más baja en las cohortes más viejas y una mayor prevalencia de obesidad en las cohortes más jóvenes. Se observaron prevalencias más altas de exceso de peso y obesidad en los niños y adolescentes con mayores ingresos, y en los adultos más pobres. Las diferencias en las prevalencias de exceso de peso y obesidad evidenciaron que las personas de las cohortes más jóvenes estaban más expuestas a esta morbilidad, al igual que aquellas que habían nacido en las ciudades más desarrolladas, adultos con bajos ingresos, además de niños y adolescentes pertenecientes a las familias del tercil de ingresos más altos. Por eso, los resultados de este estudio indican la necesidad de priorizar acciones dirigidas a las personas más jóvenes.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Obesity/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cities
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL